quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A chuva

O texto "A chuva" trata-se de uma crônica que demonstra como nossas emoções transformam nosso modo de ver a vida e o mundo, podemos observar o quanto eu romantizo o tema, vocês teriam outra visão da chuva? Pensem bem nisso, pois podem estar sabotando a si mesmo quando são pessimistas. Precisamos de um olhar mais ingênuo sobre as coisas. O mundo conspira a nosso favor quando se espera o melhor. 






A chuva

            A chuva quando cai arrasta todas as impurezas e o mal das cidades dos homens.
            Quando a chuva cai tudo muda, a realidade se torna visível. A chuva é uma manifestação da natureza, é de extrema beleza, uma mensagem de Deus a todos deste planeta.
            A chuva é mágica, é mística, quando cai transforma, lava a alma, liberta. A chuva dá vida e faz viver, quebra regras, dá liberdade.
            Quando a chuva cai sobre nossos corpos nós nos preocupamos com o presente, nós vivemos como devemos viver, ao invés de sempre esperar pelo futuro ou viver do passado, simplesmente paramos no tempo e vivemos a chuva, e agradecemos por tudo, nos tornamos mais humanos, nos aproximamos, nos ajudamos, nos salvamos.
            Quando a chuva cai, nós abraçamos, beijamos, corremos e gritamos dizendo o quão vale à pena viver a vida e como são boas as verdadeiras amizades, o amor e o bem.
            Quando a chuva cai todas as utopias se tornam possíveis por que o homem não é mau por natureza, o homem faz parte da natureza e tudo é uma coisa só, na real harmonia do cosmo.
            Quando cai a chuva, tudo vira fantasia, tudo é festa e todos saem para o carnaval, só há alegria, sorrisos, por que nada é proibido, ninguém tem culpa, pois o homem não controla a chuva.
            Chuva divina, que a todos lembra que não importa o quão o ser humano erre, e cisme em pegar o caminho errado, haverá sempre esperança de um mundo melhor para todos e que não estamos tão longe assim desse sonho, pois quando a chuva cai todos os sonhos se realizam.

Autor: Lucílio Fontes Moura



E fiquem também com um pequeno poema que eu fiz com o mesmo título.





A chuva

Quando a chuva cai
A lei se trai
Regra, não há mais
O orgulho se desfaz
A solidão se esvai
O bem, de tudo é capaz
A compaixão gera paz
E então,
A liberdade se faz
O sorriso se contrai
A vida vai
Enquanto a chuva cai


                                                              Autor: Lucílio Fontes Moura



Licença Creative Commons
A chuva de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.

7 comentários:

  1. Como é de se esperar achei a poesia mais genial! hehehe

    Keep it up!

    Um abraço!

    ResponderExcluir
  2. O poeta e seus desvaneios
    Poeta nao se cria,ele nasce com a sensibilidade, o sentimento, que extravasa do interior para o exterior e vice-versa. Ele é um sonhador, um idealista, que brinca com o sentimento, com as palavras, passando para o concreto. É um mágico das palavras, que muitas das vezes, ele próprio não sabe explicar. O pensamento flui numa viagem infinita que está ao redor e fora dele.
    Ele, descreve a alegria/tristeza, ódio/amor, o belo/feio, o ficar/e o caminhar. Ele voa nas asas do pensamento. Esse é o poeta. Ao concluir, o seu objetivo que você assumiu, de servir este santuário que Deus nos deu, você possa gritar com orgulho e bem alto, sou feliz por servir ao Brasil, sou feliz por ser brasileiro. Que o compromisso, a responsabilidade, a honestidade e a fidelidade seja sempre o seu leme.
    Parabéns.

    ResponderExcluir
  3. que a chuva caia como uma luva um delírio...que a chuva traga alivio imediato...engenheiros do hawai...

    ResponderExcluir
  4. A chuva lava a alma. Tem coisa melhor que ficar embaixo da chuva (de propósito)? Falou bem, faz-no pensar no presente, e não nos outros tempos.
    Abraço

    ResponderExcluir
  5. A chuva com certeza lava a alma. Que lindo texto.

    ResponderExcluir

A diferença entre o real e o ilusório é que o real existe por si só e a ilusão necessita do real para existir. Comentem, afinal, o que seria da vida sem as ilusões.