Desapareci por um breve espaço de tempo sem dizer nada mas já estou de volta.
Eu realmente pretendo diminuir o ritmo das postagens aqui, até para dar mais tempo
para todos verem as postagens.
Bom, voltando ao que interessa. Hoje vou postar uma das minhas favoritas.
Lá vai ...
Fora de controle
Estou farto desta vida de exigências
Tudo é controle, imagem e aparências
Tudo que se faz tem de ser calculado
Pois o próximo é o mal que mora ao lado
Enfim, eis a maior invenção do homem
Aquela a que ele tanto quis chegar
O homem robô que não pensa
Um exército fácil de controlar
A globalização mundana é chamariz
Todos pensamvivemparecem iguais
Assim mesmo sem espaço para ideais
E quem não acredita em zumbis
Não existe mais
Senhor, perdoa-lhes,
Eles não sabem o que fazem
Não sabem nem quem são
Não conhecem a realidade
Não sabem para onde vão
Não são pagos para pensar
São produtos industrializados
Repetidos, regravados
São apenas enlatados
E fechados a vácuo.
E quem tenta fugir do controle
Não tenha esperanças jamais
Pois se eles descobrem
Julgam, condenam, encobrem
Até você voltar atrás.
Autor: Lucílio Fontes Moura
Fora de controle de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.
Based on a work at poetailusionista.blogspot.com.
Fora de controle de Lucílio Fontes Moura é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.
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Teu espaço é um ótimo talento de se refletir! te seguirei, abs
ResponderExcluirPoeta, te seguirei e convido vc a me visitar no www.espacointertextual.blogspot.com
ResponderExcluirAbração e até.
Olá Lucílio. Legal sua maneira de se indignar! Falo sobre as verdades pasteurizadas e os ideais de supermercado no ensaio "Prazer". Um abraço.
ResponderExcluirhttp://www.marcusvarela.blogspot.com