quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dica de leitura

Título: A cura de Schopenhauer:
Autor: Irvin D. Yalom
Número de páginas:336
Editora: Ediouro
Para quem: para aqueles que desejam conhecer um pouco sobre o filósofo Schopenhauer, mas não tem muita afinidade com os densos textos do filósofo.
 
A história começa com o psiquiatra Julius Hertzfeld, que descobre ter um câncer sem cura. Toda perspectiva do mundo muda quando Julius se vê com os dias contados. Ele resolve fazer um balanço de sua vida profissional e decide procurar por um paciente, Philip Slate,que sofria de compulsão sexual, a fim de saber se suas consultas o ajudaram de alguma forma. Eles se encontram e de muitas conversas surge um acordo entre os dois: Julius vira tutor de Philip para que este possa trabalhar futuramente com consultas e em troca ele participa do grupo de análise de Julius. 
O romance aborda basicamente um incrível embate entre pacientes e terapeuta, em que cada um expõe seus medos, defesas e fraquezas e aprendem a serem mais humanos e felizes.
Outra característica do romanceé que possui pouca ação, afinal de contas a maior parte da história se passa em consultório, e para quebrar um pouco a monotonia,  Irvin D. Yalon intercala os capítulos da história em si com capítulos que abordam a vida do filósofo Schopenhauer desde sua infância até sua morte. De quebra o livro ainda trás consigo importantes passagens das obras de Schopenhauer, cujos temas giram em torno de assuntos como a morte, a insaciável vontade humana e a força do desejo sexual.
O autor, ao escrever “A cura de Schopenhauer”, repete a fórmula de sucesso que obteve ao escrever “Quando Nietszche chorou”, uma maneira leve e interessante de introduzir a história e obra de filósofos tão importantes para a humanidade, e por isso acho que o livro é imprescindível para aqueles que desejam conhecer mas não querem se aprofundar muito ou não possuem muita afinidade com pesados textos filosóficos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A diferença entre o real e o ilusório é que o real existe por si só e a ilusão necessita do real para existir. Comentem, afinal, o que seria da vida sem as ilusões.