Título: A cura
de Schopenhauer:
Autor: Irvin D. Yalom
Número de
páginas:336
Editora: Ediouro
Para quem: para aqueles
que desejam conhecer um pouco sobre o filósofo Schopenhauer,
mas não tem muita afinidade com os densos textos do filósofo.
A
história começa com o psiquiatra
Julius Hertzfeld, que descobre ter um
câncer sem cura. Toda perspectiva do mundo muda quando Julius
se vê com os dias contados. Ele resolve fazer um balanço
de sua vida profissional e decide procurar por um paciente,
Philip Slate,que sofria de compulsão sexual, a fim de saber se suas
consultas o ajudaram de alguma forma. Eles se encontram e de muitas
conversas surge um acordo entre os dois: Julius vira tutor de
Philip para que este possa trabalhar futuramente com consultas e em
troca ele participa do grupo de análise de Julius.
O romance aborda basicamente um incrível embate entre pacientes e terapeuta,
em que
cada um expõe seus medos, defesas e fraquezas e aprendem a serem mais
humanos e felizes.
Outra característica do romanceé que possui pouca ação, afinal de
contas a maior parte da história se passa em consultório, e para quebrar um pouco a monotonia, Irvin D. Yalon intercala os
capítulos da história em si com capítulos que
abordam a vida do filósofo Schopenhauer desde sua infância
até sua morte. De quebra o livro ainda trás consigo
importantes passagens das obras de Schopenhauer, cujos temas giram em
torno de assuntos como a morte, a insaciável vontade humana e
a força do desejo sexual.
O
autor, ao escrever “A cura de Schopenhauer”, repete a fórmula
de sucesso que obteve ao escrever “Quando Nietszche chorou”, uma maneira leve e interessante de introduzir a história
e obra de filósofos tão importantes para a humanidade, e por isso acho que o livro é
imprescindível para aqueles que desejam conhecer mas não
querem se aprofundar muito ou não possuem muita afinidade com
pesados textos filosóficos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A diferença entre o real e o ilusório é que o real existe por si só e a ilusão necessita do real para existir. Comentem, afinal, o que seria da vida sem as ilusões.